terça-feira, 12 de maio de 2009

Un poco de Pimenta Buena?

Créditos: Cacalo/Divulgação

Caracterizada pela forte poética hispânica e a notável silhueta do seu instrumental, a banda Pimenta Buena aparece na cena world vestida de jazz e provida de pop, numa interessante troca de bagagens culturais, criada pelo groove dos brasileiros Daniel Finkler (baixo); André Chiesa (bateria); João Corrêa (guitarra); e a latinidade do uruguaio Vicente Botti (vocal).

Entre letras que assumem um enfoque intelectual e influências provincianas e cosmopolitas, que vão de Drexler à Paez e de Benson à Seal, apresentam uma proposta camaleônica carregada de fraseados eruditos e baladas marcantes que revelam sua contemporaneidade.

Numa atmosfera almodovariana, pimentas; rosas; velas e castiçais representam esse contexto afrodisíaco que contrasta com a estética fria e aconchegante das terras de Ramil. Foi ali, na requintada cidade de Pelotas que a Pimenta Buena se utilizou de peculiaridades locais para a criação de sua identidade visual, sutilmente afinada pelo design; a moda; as artes plásticas e a sétima arte.

O show: Entre suas composições "La dueña de la calle", "Fogatta", "La hija de la fortuna", e "Carneavale" tem ganhado destaque em rádios e em shows, enquanto, noutro enfoque, "Entre dos soledades" e "Tal cual", mostram a introspectividade e o ecletismo instrumental que a banda carrega.
Nas interpretações alheias se expandem por um mar de influências. Drexler; Paez; Ojos de Brujo; Sabina; Sumo; Doors; Rada; Jamiroqüai; Stevie Wonder entre outros...uma seleção pretensiosa que qualifica o show e introduz a cena world num ambiente genuinamente latino e americano; provinciano e cosmopolita.

Você é nosso convidado para os shows de lançamento em Porto Alegre, nas seguintes apresentações:

Quarta - 13 de maio - 20hs
Show acústico na sala 505 da Usina do Gasômetro
Projeto Usina das Artes

Quinta - 14 de maio - 19hs
Pocket show e sessão de autógrafos na FNAC Barra Shopping Sul

Sábado - 16 de maio - 22hs
Show na íntegra
Café da Oca - João Telles, 512

Todos os shows com entrada franca.


Realização: TODO MUNDO POP




Apoio Cultural:

domingo, 10 de maio de 2009

Liberadade Liberta

Almas encontradas em ‘gente boa pra cachorro... ’

Em uma gostosa manhã de outono... Em uma deliciosa quinta-feira de compromissos descompromissados é na pracinha que o texto é lido, entendido, assimilado... E hoje além do texto ser absorvido também a amizade canina foi feita... Gordo e Bong fizeram-nos companhia... Companhia amiga, fiel, carinhosa, gentil... Para começar o dia e terminar a semana assim... Com ‘gente boa pra cachorro!’
Fazer o que se gosta é lazer, e isso é um nobre fato na vida...
Na noite, doses de direção teatral, filosofia e pessoas que cantam a vida como forma de ‘desestreitamente’ cerebral com a companhia de outro bom para cachorro – Rudinei Vladmir – a magia da inocência também apareceu em forma de Thay... Que desopilou desfilando a vida em um buá rosa...
Nessas conversas a noite assistindo o time-show também observamos grandes feitos e fatos... Pessoas que cometem equívocos achando que o poder é do carro forte e não do carro chefe... E agora...? Tudo isso pode ser um grande ‘pretérito’ para essas tais encontrarem-se nessa vida... É a Arte aliada a um passo gostoso e imaginário, onde nossa mente é livre até de nós mesmos e esmiúça numa boa! Isso é saber viver... Isso é ter liberdade de escolha... De ir e vir e deu... Liberdade Liberta... De fazer aniversário sem entrar em conflito com a crise que há, porque a real denotação desta palavra é transformação... É expansão... Já não cabemos mais nesse espaço, nesse número que foi-nos imposto e chamado por idade... Não, somos mais que números, mais que idéias pré estabelecidas e concebidas dentro de uma mesma ideia coletiva... Somos gigantes por natureza e nos damos conta disso quando essa força precisa sair de nós e esgotar-se e esgotar-nos...

Imensos é o que somos... Intensidade é o que sentimos...

A essas pessoas que dedicam-se em prol dessa causa chamada Teatro, Alegorias mentais escandalizadas de si mesmas...Mas Nós que Somos Nós estamos em cima disso e não por cima... Por cima tem uma tendência natural de continuar naquele lugar por teimosia quando já demonstra aparência cansada... Mas em cima esse é mais difícil de ser removido... Para assim sê-lo é necessário um infinito cansar... Que por ser infinito é toda aquela linda história de infinitude encontrada em deliciosos dicionários filosóficos...

Obrigada pelo papo produtivo (e por todas as pessoas que diariamente me proporcionam papos produtivos) que rendeu uma coluna que é de quarta, mas que está quase sempre indo ao ar nas quintas, sextas da vida... Uma corrida contra relógios incessíveis que não tem alma... Definitivamente: bombas-relógio.

Saudações e um abraço,

Karine Capiotti.